quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Ceia de Natal

Balance os quadris, meu bem!
Eu sei que te ferve o corpo
E me tira o fôlego
Gosto do seu balanço
Rebolando como uma puta treinada!
Toda oferecida... Escancarada!
Molhe os lábios, meu bem!
Isso me deixa louca!
Tanta beleza em tão pouca roupa...
Balance, balance... Boline-se!
E me deixe te rasgar!
Mastigar cada pedaço...
Ceia de natal ao molho de libido
Você será meu prato principal
Jantar vivo!
Em cada olhar debochado...
Em cada sorriso encantado...
A promessa de matar-me a fome
Aos pés do pinheiro, você será meu presente!
Com belas fitas de enfeite
Embrulhado em papel brilhante...
Quero tua boca metálica de sangue!
E teu medo como sobremesa
Balance os quadris, meu bem
Enquanto eles não estão atados
Te quero vinho... Na taça!
Como um brinde ao desejo!
Me perfure como prêmio
E me sugue cada gota!
Sumo, sangue, suor e saliva...
E profiramos a maior das blasfêmias!
Uma sílaba a cada ganido.
E que seja tudo tingido com nosso fluido vermelho
Assim... Como eles tanto desejam

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